Paraná I - Circuito Oeste

Os parques de Curitiba

Parque Tanguá

Curitiba possui diversos parques interligados por uma extensa rede de ciclovias. Como no trânsito de toda cidade grande, recomendamos atenção nos cruzamentos para continuar na ciclovia do outro lado da calçada. Visitamos o Bosque João Paulo II, Parque São Lourenço, Pedreira Paulo Leminksi, Ópera de Arame, Parque Tanguá, Parque Tingui e Parque Barigui na parte da manhã e, à tarde, inciamos o pedal em direção a Campo Largo.

Tudo fechado

No caminho para Campo Largo há o Museu do Mate, mas este estava fechado para visitação com previsão de reabertura em janeiro/12. E esta não foi a única atração que encontramos fechada, não tivemos a sorte de chegar aos museus, teatros e casas de cultura, etc. das cidades a tempo de encontrá-los abertos para visitá-los. Para viabilizar uma visita, teríamos que ficar um dia em cada cidade. Fomos informados que a Gruta do Monge em Lapa está desativada.

Pura adrenalina

Numa rota extensa como a do Paraná, o cicloturista passará por uma variedade de terrenos, desde asfalto (novo, velho, esburacado ou remendado), rodovias com e sem acostamento, estradas de terra, com cascalho, buracos, poças d’água, areia fina, mata-burros, trilhos de trem e estradas com paralelepípedos. Os caminhões geralmente abriam espaço quando passavam por nós ciclistas, mas sempre em alta velocidade, mesmo em estradas de terra. O vento lateral provocado pela passagem dos caminhões e das carretas desestabilizava as bicicletas e era preciso segurar firme no guidão. A estrada que interliga as cidades de Castro/Tibagi foi um show de vento à parte. O vento por ali é tão forte, que foi preciso pedalar até mesmo nas descidas. Em contrapartida, fez um dia lindo, tornando a paisagem ainda mais encantadora.

Parque Nacional de Vila Velha, do Guartelá e o Buraco do Padre

Cachoeira da Ponte de Pedra, Guartelá

Estes parques certamente valem uma visita. No parque de Vila Velha, o acesso às Furnas, a Lagoa Dourada e as famosas formações de arenito são realizadas na companhia de guias turísticos. O acesso ao Cânion Guartelá é livre e feito a pé em trilhas devidamente sinalizadas até o mirante, os “panelões” e a cachoeira de Ponte de Pedra. A rodovia de acesso ao Buraco do Padre, apesar de não ter acostamento, é pouco movimentada e gostosa de pedalar. Levamos as nossas bicicletas até os degraus que levam à cachoeira. No caminho de volta, uma parada estratégica na adega Porto Brazos para degustar os vinhos, licores e destilados feitos de amora.

Recanto Perehouski e as Cachoeiras Gigantes

Recanto Perehouski

A partir do recanto, pedalamos ao Salto São Francisco, Salto São Sebastião e Salto São João. Os proprietários do recanto nos mimaram com especialidades ucranianas, como o Pierogui (pastelzinho com recheio de ricota) e Borstch (sopa de beterraba), além de delícias preparadas pela D. Izabel, como pão caseiro, biscoitos, compota de frutas, queijos, ricota, nata, leite tirado na hora e diversas hortaliças e frutas colhidas da horta nos fundos da casa. Foi uma verdadeira festa gastronômica para comemorar nossa volta do pedal noturno do Salto São Francisco, que foi o trajeto mais difícil de todo o roteiro, marcado por estrada com cascalho, pedras e subidas íngremes em meio à chuva. Este trecho, sim, nos fez lembrar os morros da Serra da Mantiqueira.

Colônia Witmarsum

Heimat Museum, Colônia Witmarsum

A colônia revelou-se uma viagem aos tempos de escola da Claudia. Além de a comunidade falar o idioma Alemão, as histórias contadas pelo Sr. Philippsen sobre as viagens e fugas vividas por seus descendentes menonitas, trouxeram de volta lembranças sobre sua professora do 3º ano e seus colegas de classe. Tivemos a sorte de estar na colônia em um sábado, quando ocorre a Feira de Produtos em frente ao Supermercado. Compramos geléias, biscoitos, pães e queijos feitos pelos próprios produtores e degustamos uma bela torta de maça na Confeitaria Kliewer, um verdadeiro show de culinária alemã!

Veja as fotos

Veja também: Circuito Leste | Voltar ao início da postagem